segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Um brinde à insensibilidade do século XXI




Gosto de velharias. Livros velhos, objetos velhos, músicas velhas. A modernidade chegou a um ponto em que já não me satisfaz. As histórias perderam o sentido, as músicas a inspiração. Onde foram parar? Em um tempo distante, onde tudo era mais bonito, mais melódico. As crianças costumavam ser crianças, e os adultos, bem, esses, em instantes de nostalgia e alegria, sempre voltavam à inocência da doce e perdida infância. Os jovens iam a luta, unidos, contra as injustiças; Faziam manifestos, protestavam, conheciam a força e o poder que estava em suas mãos e, assim, mudavam realidades.
Já são tempos passados, tempos que quero viver. Quero amizades cobertas por inocência e os sentimentos mais explosivos: alegria, entusiasmo, euforia, felicidade, AMOR. Quero uma geração que nunca perca o brilho da esperança em seu olhar. Coisas que deixaram de existir antes que eu pudesse desfrutá-las. São detalhes, sutilezas, mas, no final, são o que adoçam a vida e fazem AQUELA diferença.

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